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Erva-mate e Frentes Pioneiras

Relações entre as frentes pioneiras e a economia ervateira no antigo sul de Mato Grosso (1940-1965)



RESUMO


Desde o fim do século XIX até por volta de 1965, a exploração da erva-mate nativa foi de grande importância econômica para o extremo sul do antigo Mato Grosso (atual Mato Grosso do Sul). No interior da economia ervateira, destacou-se inicialmente a Companhia Mate Laranjeira, e desde 1940 adquiriram também importância outros produtores, independentes da Companhia. Em todo esse contexto, destacavam-se os trabalhadores de origem paraguaia. Também a partir da década de 1940 essa região atraiu um grande número de migrantes, vindos principalmente de São Paulo e Nordeste do Brasil, como parte do processo conhecido como “frentes pioneiras”. A economia ervateira e as frentes pioneiras, embora tenham convivido por um bom tempo no mesmo espaço, têm sido estudadas separadamente, pelo fato de constituírem efetivamente dois “mundos” nitidamente distintos. Esta pesquisa visa a avançar além dessa compreensão inicial para buscar os possíveis pontos de contato entre esses dois mundos, identificando as correlações entre o mundo ervateiro, com seus trabalhadores predominantemente paraguaios, e os novos “pioneiros” que vinham povoar a região.

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6 Comentários

  1. É preciso salientar a importância que esses ervateiros têm para a (re) construção desta memória. Através deles é que foi possível, assim como ainda é, ter o conhecimento dessas frentes ervateiras.
    *Para os interessados,um filme muito bom a respeito:> A Força da Erva.

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  2. Pois é, já ouvi falar muito bem deste vídeo e que foi muito bem trabalhado por seus idealizadores. Apesar disso, eu ainda não vi o video... ele ainda é pra mim uma verdadeira "lenda"...rs...né Kátia?

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  3. O José! Realmente acho um assunto muito legal este teu. Acho que sou até meio suspeito em falar por que a erva-mate é produto de primeira necessidade para o povo gaúcho. Não sei se podemos traçar uma comparação, mas acho que a erva-mate é difundida num espaço geográfico muito maior que a folha de coca nos países andinos. Um fator bem interessante que você poderia também abordar é a diferença na fabricação, de região pra região.

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  4. Apesar de estudar exclusivamente a área SMT da produção da erva-mate, eu tenho conhecimento de que nosso estado não foi o maior produtor, sendo os maiores PR, RS e SC. Ela chegou a ser uma das grandes fontes de exportação do Brasil, inclusive com os Jesuítas, mas foi perdendo importância a partir da década de 60 do século XX.
    Como já disse eu abordo a região de MS, mas é interessante ler sobre a erva em outras regiões, e durante meus estudos isso acontece.
    Um exemplo de região, é que o modo de extração e preparo da erva cancheada (semi-preparada) é totalmente diferente no Paraná em comparação com Mato Grosso do Sul, onde foi empregado majoritáriamente mão-de-obra paraguaia e que exigia um esforço enorme no transpote das arrias (pacotes com ervas), feito pelos homens sobre suas costas.

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  5. Então retornando a pergunta do nosso amigo José, eu tenho o documentário A Força da Erva. Para os que se interessarem eu empresto para queiram.

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  6. o que eu estava procurando, obrigado

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