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E lá se foi Hobsbawm!


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Cumprindo o ciclo natural da vida, lá se foi o grande mestre Eric John Earnest Hobsbawm, nascido em Alexandria, no Egito, em 1917. Era uma segunda feira, 1º de outubro de 2012.

Eu posso dizer que aprendi muito e aprenderei ainda com ele, através de seus livros, especialmente A Era dos ExtremosSobre História e Era das Revoluções. Em diversos momentos na época da graduação, por sua erudição invejável, ele chamou minha atenção e de muitos colegas, que por vezes "sofreram" para identificar códices e frases muito bem articuladas, ideias consistentes e frases conectadas. 

Alguns até o criticavam e criticam por seu texto ser "massante" demais, o que é resultado de sua visão social e econômica da História, mas basta lembrar que ele mesmo criticava muita gente por ser "economista" demais (os de profissão que usam a História especialmente) e esquecer da História em seus estudos.


Tony Benn e Eric Hobsbawm em entrevista de 1980

O certo é que ele trouxe contribuições, sem faltar espaço para ser criticado, claro.

Mas, enfim, sem querer ser teórico demais neste momento, resta uma homenagem à esse grande pensador, por vezes sonhador e eterno amante de Clio.



Leiam também: Sobre Eric Hobsbawm

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2 Comentários

  1. Arthur Júnior

    Com certeza José... O campo das ciências humanas e sociais sentirá muito a falta deste mestre que foi Hobsbawn. Pessoalmente, adorava ler e me aprofundar em seus escritos, tentando compreender aquilo que estava nas entrelinhas. Deixou um legado que permanecerá por muitos séculos (esperamos), à espera de leitores que desejam se inteirar de sua visão única.

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  2. Pois é Juninho, são caras assim que fazem a profissão de historiador valer a pena.

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