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Histórias do Brasil - episódio 6: Leituras Perigosas



Em épocas de revoluções ao redor do mundo - em que as Américas assistiam a independência dos Estados Unidos, a França passava pela Revolução Francesa e o Haiti tinha sua independência declarada e defendida pelos negros - a colônia Brasil foi alvo da censura portuguesa que temia a francesia*. 

Nesse contexto é que surge a Sociedade Literária do Rio de Janeiro, uma entidade intelectual fundada entre as últimas duas décadas do século XVIII. Teve como membros o poeta Silva Avarenga (tido como o principal fundador) e Mariano Pereira da Fonseca, depois Marquês de Maricá*. 

Por estarem embebidos em "ideias libertinas", oriundas da leitura de "livros proibidos", vários letrados foram perseguidos no Rio de Janeiro, sobretudo os membros da Sociedade, que foi fechada no ano de 1794, tendo sido os seus membros todos devassados.

Mas e que "livros proibidos" eram esses? Como chegavam à colônia? Quem os traziam? Que efeitos provocavam nos moradores do Rio de Janeiro de fins do século XVIII? Haveria sentimentos nativistas a brotarem naquela época? O que desejam os membros da Sociedade e outros grupos de letrados? É isso que o vídeo da vez vai explicar, com a habitual representação ficcional. E como diz um dos personagens, "cuidado Seu Toledo, eles estão atrás de nós!". 

Os pesquisadores convidados deste episódio são Lúcia Bastos e Cláudia Heynemann.


* imitação das ideias vindas da França.
** http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_Liter%C3%A1ria_do_Rio_de_Janeiro
*** Originalmente postado em 6/set/2013.

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