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Meio Ambiente: nem tudo é culpa dos humanos?



Num mundo em crise ambiental, onde árvores são estorvos, mercadorias ou matéria para elas e as águas servem para depósito de escórias ou matéria de gerar dinheiro, já vi o sol a dizer que o ardor que nos acalora por demasia é culpa dos humanos imprevidentes. 

Imprevidentes por derreterem as geleiras, por cortar imensidões de matas transformadas em latifúndios apropriados a se tornarem "produtivos" ao mesmo tempo em que se tornam devastidão trágica das selvas nativas e socialmente trilhadas pelos nossos ancestrais.

Com mãos candentes, o mesmo sol nos apontou os sinais do esgotamento terrestre, por sermos maus habitantes de um planeta (ao menos temporariamente) habitável. Maus usuários de um planeta com outros tantos seres que morrem, destroçados por máquinas que sem os humanos seriam inanimadas; extinguidos pela necessidade dos humanos desumanos (ou não) de se verem no topo da cadeia - não a das celas onde alguns deveriam estar, mas as cadeias de seres racionais/ irracionais.

Nisso, nos longínquos e quase esquecidos polos entram a reclamar os leões marinhos e focas, habitantes típicos dessas regiões ainda geladas, que vão se contorcendo e equilibrando em geleiras cadentes e desfazentes. Os Ursos Polares logo fazem seus protestos, implorando para continuarem usando seus sobrenomes e não serem obrigados e se perder num mundo com cada vez com menos geleiras e mais águas soltas a inundar espaços antes transitáveis...

Aliás, não são só os animais que reclamam e nem o sol que nos acusa furioso. Os moradores de regiões litorâneas já perceberam que a natura mãe está terrivelmente descontente e desfecha golpes e surras em seus filhos revolts. Se bem que revolts aqui não seja adequado pra tratarmos de gananciosos devoradores de vida e natureza, que só querem "humildes" balneários e pousadas de poucos milhões. 

Já não é de hoje que ela - a mão natureza - avisa essa gente, que a próxima arte resultará em nova mega surra - e nessa surra, ela não perdoa ninguém, desferindo golpes que acabam atingindo até os filhos que não fizeram nada, que nada devem, mas não podem prová-lo, afinal, se um fez, todos pagam.

Falando em pagar, lembrei algo que também queria dizer no começo. Os humanos por certo se afligem quando pensam que o poder que tem não é total. Há tempos eles vem buscando formas de se livrarem de ameaças da natureza e do que vem do espaço, mas não sabem que o espaço não se controla. Em um instante, tudo pode se acabar. Se bem que esse instante deva demorar muitas gerações, já que os humanos que hoje vivem poderão prever o fim dos humanos que virão depois e só lamentar.

Claro que isso parece mensagem apocalíptica, mas devemos olhar mais para o que há na terra e dela cuidar. Se bem que nem tudo seja nossa culpa, muita culpa disso tudo temos por sermos atrozes por demasia e não nos sustentarmos em um mundo superpovoado. 

E no mais, nem tudo é natural na terra dos humanos. Cada vez menos natural na verdade.

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