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Como fazer AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA? (com modelos de prova para aplicar) | José A. Fernandes



Avaliar o aprendizado dos alunos, fazendo diagnóstico, é coisa fundamental, ainda mais nesse momento de transição para um "novo normal". Por isso a ideia dessa postagem é discutir a forma de aplicação e fornecer modelos básicos e adaptáveis para uso pelo professor.

Avaliar precisa ser um processo de reconhecimento, de identificação de carências e de análise do grau de apreensão do conteúdo por parte do aluno. Por isso a avaliação diagnóstica é tão importante. Com o material colhido pode-se construir gráficos simples, com números de acertos e erros; pode-se fazer um relatório com alguns pontos a serem observados (ver fim da postagem); além de outras coisas, que dependem do tempo e da forma como o professor observa.

É muito importante que ela seja realizada no início do ano. Assim é possível saber "em que pé" estão os alunos em relação ao que foi proposto no ano anterior. Com as provas em mãos o professor tem uma ferramente muito útil para traçar estratégias para o novo ano. Isso é bom em relação a turmas que já tenha trabalhado, havendo um sentido de continuidade; e mais importante ainda quando as turmas tenham sido de outro professor. A coisa fica ainda mais significativa levando em conta os anos anteriores em que os alunos tiveram formas diversas de aula, em condição de pandemia e estudos remotos.

Quando as turmas são suas, fica mais fácil para o professor identificar os conteúdos dados e o que os alunos retiveram ou não. Quando as turmas foram de outro professor, fica mais difícil, afinal, nem sempre é possível tem acesso ao plano de aula (anual, quinzenal ou semestral) dele.

Alguns caminhos podem ser trilhados com o resultado da avaliação diagnóstica no início do ano. Por exemplo, você pode usar algumas das primeiras aulas do ano para recaptular temas, conteúdos e habilidades. Além disso, pode tentar ir interligando conteúdos atuais com conteúdos anteriores. Parecem fórmulas óbvias para alguns e de fato são, mas muitos professores têm dificuldade, especialmente se estão começando agora a carreira. 

A avaliação diagnóstica pode também ser realizada no início do segundo semestre. Isso torna o trabalho ainda mais rico e com possibilidades maiores de conseguir bons resultados. Isso porque o acompanhamento é mais constantes, os alunos já são bem conhecidos e, como avaliação não pode ser punição, é possível a partir daí fazer um melhor planejamento do que fazer no semestre que começa. 

É possível traçar estratégias diferentes para turmas diferentes e para alunos diferentes, inclusive em parceria com professores de apoio a alunos com laudo e dificuldades cognitivas (aqui em Santa Catarina são chamados de segundos professores).


Ensinar a Ler, Aprender a Avaliar

Robson Santos de Carvalho

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O que avaliar?

Algumas perguntas podem ser feitas a partir da avaliação diagnóstica:

* quais conteúdos os alunos conseguiram lembrar melhor?

* o que eles não lembram absolutamente nada e qual a percentagem dos alunos nessa situação?

* quais conhecimentos e habilidades foram trabalhados no ano anterior (se tiver acesso ao planejamento do professor)? 

* quais deles os alunos apresentaram melhor desempenho?

* quais seriam interessantes dar mais atenção no novo ano ou semestre que inicia?

* quais turmas e alunos tem mais dificuldade e como agir nessas situações?


Modelos de provas diagnósticas

As provas podem ser feitas de forma dissertativa ou com questões optativas, de acordo com a forma, a matéria ou como o professor trabalha. Se for dissertativa de Humanas, por exemplo, podem ser trabalhadas 5 questões abertas, de forma que os alunos escrevam e exponham conhecimentos sobre temas e momentos pedidos.

Se for uma prova com questões optativas, pode-se trabalhar com uma média de 10 questões. Acredito que nesse caso não se deva "facilitar" tanto. Os enunciados podem ter textos e imagens e exigir que o aluno mostre algum conhecimento a respeito. Assim fica mais produtivo e ele não faz o jogo do "chutar e ver no que dá".

Para ajudá-los, seguem dois modelos de prova diganótica anual (que podem ser adaptadas livremente): uma dissertativa e outra optativa de 9ºs anos, a fim de avaliar o desempenho dos alunos no 8º ano.

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Assista ao nosso vídeo sobre a vida do professor!

Se estiver recebendo no e-mail e não conseguir ver o vídeo, clique aqui.

Seguem alguns livros que os professores e os alunos (dependendo da situação) podem ler, seguido dos links para quem desejar adquirir (o que ajuda a manter nossos projetos).


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